A imprensa é o media mais antigo. Não é por acaso que a mesma palavra designa o instrumento, isto é, a máquina de imprimir inventada de Gutenberg. Entre 1830 e 1870, inventou a informação de actualidade, ao mesmo tempo conferiu aos jornalistas a sua missão: dizer “o que se passa”, o que acaba de se passar e o que se vai passar.
A imprensa que hoje conhecemos, nasceu no século XIX, e torna-se uma indústria em 1846, com o desenvolvimento da rotativa pelo americano Robert Hoe. Com Le Petit Journal torna-se acessível a toda a gente, pelo preço, diversidade de rubricas e ainda pela qualidade e simplicidade de linguagem.
O jornal diário é o primeiro dos media de massas, ou seja, o protótipo dos mass media.
A liberdade de imprensa não só foi conquistada antes das outras liberdades, como hoje em dia, mais do que nunca é uma condição de existência das outras liberdades, civis ou políticas, privadas ou públicas.
A imprensa inglesa foi a primeira a lutar pela sua emancipação. Em 1695 obtém da Coroa o direito de impressão sem autorização prévia.
Com a ditadura de Salazar, Portugal estava sem liberdade de expressão, logo, sem liberdade de imprensa. A imprensa voltara a ser controlada pela Estado, e os artigos de Jornal teriam de ser aprovados previamente. A liberdade de expressão em Portugal só voltou a entrar em vigor após o 25 de Abril de 1974 e a ditadura foi derrubada.
Com o passar dos anos, novas tecnologias surgiram, como os computadores, os telemóveis, e cada dia que passa se tornam mais inovadores. Isto leva-nos à questão de com o surgimento da internet ter nascido também, uma necessidade de haver comunicação digital. Hoje em dia podemos fazer tudo através do computador. Podemos fazer compras, falar com amigos, jogar, ver e ler notícias, assistir a programas, entre outros. E assim, o facto de nós podermos aceder às notícias através do computador sem termos de sair de casa para comprar o jornal pode ser um factor que esteja a condenar a imprensa escrita tal como a conhecemos.
E desta forma coloca-se a questão:
A imprensa escrita no futuro irá desaparecer?
Esta questão é alvo de grande debate, e ainda é difícil de determinar que futuro terá os jornais.
Temos de ter em conta vários factores:
• Comprar jornal tem custos, enquanto, que ver no computador não; só para não falar, que não temos de nos deslocar de casa. Pois as pessoas estão cada vez mais preguiçosas e apenas querem comodismo.
• Comprar jornal implica ver as notícias apenas no dia seguinte, enquanto, que ver na internet é quase que instantâneo, basta procurar e aparece sempre alguma coisa.
• Comprar jornal implica destruir árvores, pois é assim que se faz o papel, e o papel reciclado é mais caro.
• Comprar jornal implica deitar fora o papel e desta forma significa poluição.
Pensamos que a Imprensa escrita tal como a conhecemos desaparecerá, não temos a certeza é claro, mas na nossa opinião tudo nos conduz a esse facto.