sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dependência Tecnológica

Sentimos que existe uma grande dependência dos novos jovens em relação à tecnologia. Com a era dos ipods, ipads, iphones, PSP, PS2, PS3 (etc, etc..) +  a falta de atenção dos pais em casa, os miúdos recorrem a “tempos livres” diferentes dos da nossa geração. Ainda crescemos com os Game Boy’s, Nintendo 64 e Play Station, mas os jogos de mesa e os livros de banda desenhada eram objecto de 80% da escolha de diversão. Onde estão os Pictionary, Monopoly, Trivial Pursuit que aconchegavam os serões entre os familiares? Hoje cada irmão tem uma PS2 no seu quarto (para não discutirem sobre quem pode jogar quando), voltam da escola para se enfiarem à frente da televisão e fazem disso a sua rotina diária. Isto poderia resumir-se às famílias cujos pais já não tem paciência e cujo horário de trabalho já não perdoa. Estes também chegam a casa, fazem o jantar e vão ver a novela até adormecerem no sofá, daí a paciência que sobra para dar atenção aos filhos deve ser quase nula.
É claro que isto não passa de um random thought. Se formos à FNAC, Worten, Radio Popular, Toys R Us (etc..etc) e perguntarmos a uma criança se prefere um jogo para a PSP ou um jogo de mesa, a resposta seria “Jogo de quê?!”. E os pais, para fazerem a vontade aos filhos/comprarem afecto e atenção, é mais fácil voltar do trabalho e passar pela loja com o jogo mais caro possível.

SIC Notícias 10 Anos - Conferência



                                               "10 Anos que mudaram o mundo”

 
Reconhecendo a "situação difícil" que os media tradicionais atravessam, por via da "fragmentação de tempo" dos consumidores e do menor investimento publicitário nos meios, Pinto Balsemão sublinhou no entanto que "mais do que nunca é preciso seleccionar" informação e tratá-la "com regras deontológicas", com a existência de sanções em casos de infracção. Ligação pela internet vai ser cada vez maior. Televisão tal como a conhecemos, sem se criar a própria agenda vai continuar, pois as pessoas também querem horários fixos.


Estudo no Reino Unido demonstra que os trabalhadores de escritório vão aos inbox de e-mail e aos telefones móveis, 30 vezes por hora, o que é considerado um exagero segundo Pinto Balsemão. Isto para comprovar que as pessoas têm de dia para dia uma maior dependência das tecnologias.
Num mundo que vive actualmente "em ritmo alucinante", e que, no caso dos media, viu surgir uma "invasão de novos meios devido à evolução tecnológica", Pinto Balsemão alertou para cuidado na selecção da informação, pois muito do que se lê na internet não considerado informação.
Ainda no que refere aos conteúdos virtuais, o presidente da SIC sublinhou que se criou o hábito de que na Internet "nada se paga", pelo que os direitos de autor "não são respeitados". Mais um alerta também para o plágio, em que os autores não são protegidos.


Sobre a SIC Notícias, que assinala esta semana dez anos de actividade, Pinto Balsemão afirmou que é a sua maior "marca e referência" de trabalho na primeira década do século XXI.
A conferência "Uma década de jornalismo - o que mudou e vai mudar", dos dez anos da SIC Notícias, contou posteriormente com uma intervenção do editor de política da estação britânica Sky News, Adam Boulton, que sublinhou a necessidade de "inovar" no sector dos media, em concreto na televisão, face à evolução tecnológica recente. È necessário que os noticiários adquiram formatos apelativos, caso contrário não conseguirão sobreviver.
O jornalista, editor de Política na Sky News desde 1989, analisou dois modelos que, a seu ver, definem um canal de notícias: um de "domínio global", de consolidar uma marca a nível mundial, como disso é exemplo a CNN, e um segundo mais focado, como a própria Sky News, que sempre se focou preferencialmente como um "serviço de notícias britânico".


Nos últimos 10 anos o jornalismo mudou, antes não havia tantas tecnologias e as pessoas apenas viam noticias, ou comprando o jornal ou vendo o jornal televisivo às oito horas da noite. Nos últimos anos, as pessoas criaram hábitos diferentes. Agora vão à internet para obter informação. E acabam por deixar um pouco de lado os métodos mais convencionais, nomeadamente a imprensa e a televisão. Pois através da Internet consegue-se aceder a tudo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Imprensa Escrita - Futuro?!


A imprensa é o media mais antigo. Não é por acaso que a mesma palavra designa o instrumento, isto é, a máquina de imprimir inventada de Gutenberg. Entre 1830 e 1870, inventou a informação de actualidade, ao mesmo tempo conferiu aos jornalistas a sua missão: dizer “o que se passa”, o que acaba de se passar e o que se vai passar.
A imprensa que hoje conhecemos, nasceu no século XIX, e torna-se uma indústria em 1846, com o desenvolvimento da rotativa pelo americano Robert Hoe. Com Le Petit Journal torna-se acessível a toda a gente, pelo preço, diversidade de rubricas e ainda pela qualidade e simplicidade de linguagem.
O jornal diário é o primeiro dos media de massas, ou seja, o protótipo dos mass media.
A liberdade de imprensa não só foi conquistada antes das outras liberdades, como hoje em dia, mais do que nunca é uma condição de existência das outras liberdades, civis ou políticas, privadas ou públicas.
A imprensa inglesa foi a primeira a lutar pela sua emancipação. Em 1695 obtém da Coroa o direito de impressão sem autorização prévia.
Com a ditadura de Salazar, Portugal estava sem liberdade de expressão, logo, sem liberdade de imprensa. A imprensa voltara a ser controlada pela Estado, e os artigos de Jornal teriam de ser aprovados previamente. A liberdade de expressão em Portugal só voltou a entrar em vigor após o 25 de Abril de 1974 e a ditadura foi derrubada.


Com o passar dos anos, novas tecnologias surgiram, como os computadores, os telemóveis, e cada dia que passa se tornam mais inovadores. Isto leva-nos à questão de com o surgimento da internet ter nascido também, uma necessidade de haver comunicação digital. Hoje em dia podemos fazer tudo através do computador. Podemos fazer compras, falar com amigos, jogar, ver e ler notícias, assistir a programas, entre outros. E assim, o facto de nós podermos aceder às notícias através do computador sem termos de sair de casa para comprar o jornal pode ser um factor que esteja a condenar a imprensa escrita tal como a conhecemos.
E desta forma coloca-se a questão:
A imprensa escrita no futuro irá desaparecer?


Esta questão é alvo de grande debate, e ainda é difícil de determinar que futuro terá os jornais.
Temos de ter em conta vários factores:
• Comprar jornal tem custos, enquanto, que ver no computador não; só para não falar, que não temos de nos deslocar de casa. Pois as pessoas estão cada vez mais preguiçosas e apenas querem comodismo.
• Comprar jornal implica ver as notícias apenas no dia seguinte, enquanto, que ver na internet é quase que instantâneo, basta procurar e aparece sempre alguma coisa.
• Comprar jornal implica destruir árvores, pois é assim que se faz o papel, e o papel reciclado é mais caro.
• Comprar jornal implica deitar fora o papel e desta forma significa poluição.
Pensamos que a Imprensa escrita tal como a conhecemos desaparecerá, não temos a certeza é claro, mas na nossa opinião tudo nos conduz a esse facto.

A História de uma das Maiores Empresas de Software - Microsoft


A Microsoft Corporation foi fundada em 1975 por Bill Gates e Paul Allen os dois amigos fundaram uma pequena empresa chamada Microsoft (originada a partir das palavras inglesas microcomputer e software), com o objectivo de vender interpretadores da linguagem BASIC. Actualmente é a empresa que mais investe em desenvolvimento de tecnologias do mundo. Bill Gates era um estudante fascinado por computadores e se dedicava a estudar lógica e linguagens de programação. Desenvolveu um sistema operacional juntamente com seu amigo Paul Allen para o computador Altair, esse foi o inicio do sucesso de Bill. E foi lançado em 1976 o Microsoft FORTRAN, para computadores baseados em CP/M.

Em 1982 a Microsoft Corporation começa a desenvolver aplicações para o Macintosh da Apple, lança o Microsoft COBOL. Em 1983 lança o Microsoft Word e o Microsoft Windows. Em 1985 a Microsoft lança o Microsoft Windows 1.0. Em 1987 a Microsoft adquire o programa de exposições visuais PowerPoint e lança uma folha de cálculo electrónica, o Excel. Em 1988 a Apple acusa a Microsoft de plágio sobre o seu Macintosh OS com o Windows 2.0, no entanto, no ano seguinte formam uma aliança para desenvolver o padrão de fontes TrueType.
Em 1990 a Microsoft apresenta o Windows 3.0 para computadores pessoais e o OS/2 elaborado com a IBM para estações de trabalho. Em 1992 a Microsoft e a IBM encerram o acordo de colaboração e dividem o sistema desenvolvido, a IBM passa a desenvolver o OS/2 4.0 e a Microsoft anuncia o Windows NT 3.0.
Em 1995 é lançado o Windows 95. Foi a grande inovação da Microsoft. O Windows 95 era um sistema operacional completo para computadores pessoais. No mesmo mês é lançado o Internet Explorer, que fazia parte do pacote Windows 95 Plus, que era vendido separadamente.

No ano seguinte lança o Windows NT 4.0, com o visual do Windows 95 e a segurança do Windows NT.
Em 1997 a Microsoft compra a WebTV. Em 1998 lança o Windows 98 incorporado com o Internet Explorer, iniciando um processo de monopólio movido pelo governo dos Estados Unidos, cujo processo terminou em 2001 com a condenação da empresa. Em 1999 lança a segunda versão do Windows 98, uma forma de emendar o erro cometido com o Internet Explorer, alegando que o Sistema Operativo não poderia funcionar sem o Internet Explorer incorporado. Esta versão trouxe algumas melhorias e aprimoramentos, ainda assim, apesar do esforço continuou a haver problemas, tal como acontecia com Windows 95.
Em 2000, a Microsoft lança o Windows 2000, uma versão mais parecida com o Windows 98, com mais segurança e mais vigor. Em meados de 1999, a Microsoft estava a desenvolver uma versão do Windows 2000 para utilizadores domésticos que se chamaria Home Editon. Mas este projecto ficou adiado durante uns tempos e apenas dois anos depois foi apresentando ao público como Windows XP Home Edition. No mesmo ano lança a Xbox, a sua primeira consola de jogos que ia competir com o Sony PlayStation e o Nintendo GameCube.
Em 30 de Janeiro de 2007 lança oficialmente, o Windows Vista, mais estável e com uma versão mais segura do Internet Explorer, entretanto, este é mais lento e "pesado" para os computadores da época, o que fez com que fosse alvo de critica muito rapidamente por parte do publico. Ainda em 2007 é lançado o Office 2007 que prometia uma maior produtividade e segurança.
Em Janeiro de 2009, é lançada a versão de testes do Windows 7 (Seven), a nova versão do sistema operacional para PC. As falhas e críticas que foram assinaladas no Windows Vista não foram corrigidas. A versão beta já disponibiliza actualizações da própria Microsoft e o pré-lançamento de drivers de empresas fabricantes de hardware como; nVidia, AMD, Realtek Semicondutor Corp., entre outras.
Finalmente no dia 22 de outubro de 2009, a Microsoft lançou o Microsoft Windows 7, sendo bem mais leve em termos de sistema do que o seu antecessor, o Microsoft Windows Vista.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Conferência – Intellectual Topographies and the Making of Citizenship – 11 Novembro 2010


"Declaração dos Direitos Universais do Homem
                                                                                        Artigo I
        Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.    
                                                                                         Artigo II
        Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,   religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição."

        Ao assistir a esta conferência foi-nos proposto pela docente para fazer uma reflexão crítica sobre a sessão a que assistimos. Esta sessão foi dirigida pelo Professor Molefi Kete Asante, na qual este falou principalmente sobre as diferenças culturais e raciais, e de que maneira se manifesta na sociedade. 

 

        A ignorância refere-se à falta de conhecimentos sobre determinados temas, daí que  ignorante tende a ir por critérios que desvalorizam o os critérios dos outros por causa da sua falta de conhecimento. Normalmente existe uma  discordância devido à não procura do saber e da verdade.
         Ignorância gera o Medo. Se esclarecermos as pessoas e lhes fornecermos conhecimento, isso vai reduzir o medo. O medo é fruto da falta de conhecimento. E é por gerar medo que surgem reacções perante aquilo que é considerado diferente e surgem formas de pensamento erradas em relação aos outros.
      O racismo é um preconceito relacionado com a importância dada à exitência de diferentes raças humanas distintas. Existe uma certa superioridade em relação aos diferentes.
      “Freedom is something that we can have but not others” – esta afirmação pretende dizer que para uns a liberdade é algo essencial mas não é para todos, na medida em que nem todos têm os mesmos direitos.
     “How can a black American be an American?” – Não acreditam que Barack Obama seja Americano devido à sua história genealógica, porque o pai é do Quénia. Apesar de ser brilhante pelas suas ideias e conhecimentos, Obama ainda é visto como alguém que devia estar a ocupar o cargo de Presidente, pois esse lugar pertence a um “Homem Branco”. Esta noção, como podemos ver, é uma noção discriminatória na qual o Presidente Obama é colocado em desigualdade em comparação a qualquer outro presidente simplesmente pela cor da sua pele e do seu histórico familiar.
        Esta concepção produz medo, porque as pessoas têm medo do que é diferente, logo produzem esse medo para os outros - tratando-os de maneira diferente.
Different names: Afro – American, Latin American, Asian American, etc. Vai gerar diferentes tratamentos porque são todos americanos mas intitulam-se de maneira diferente, nunca são simplesmente americanos, é sempre referido a descendência de forma a diferenciar.
       “Porquê é que algum humano deve ser tratado como abaixo de humano?
Não pode. Todos devem ser tratados da mesma forma. Para além de ser, hoje em dia, um direito universal, é algo que cada um deve ao outro. Pois, apesar de termos cores, crenças religiosas distintas e culturas diferentes, na verdade somos todos iguais. Somos todos Pessoas. Todos temos sonhos aspirações e medos.
        Estabelecendo uma ponte com a disciplina de Comunicação Digital, poderemos ver que, com o uso das redes sociais, podemos alargar as nossas opiniões e identidades. Acontece a ênfase nas relações humanas devido aos espaços de comunicação interculturais onde podemos interagir com outras culturas. Estamos todos ligados, neste caso, por uma rede social na qual temos a hipótese de ter um grande acesso para conhecer outras pessoas e outras culturas.
Por causa da internet, podemos ter um blog e partilhar os nossos pensamentos e opiniões com o mundo. Através do Facebook, Twitter, Linkddin, Hi5, entre outros, fazemos novas amizades, agora até podemos ser recrutados para um trabalho através destas redes.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Conferência - Panic and Mourning

        Claude Lanzmann, nasceu em 1925 3m Paris, é um realizador francês e professor na European Graduate School in Saas-Fee, na Suiça.
        O seu trabalho mais reconhecido foi o seu documentário ‘Shoa’, que não tem qualquer imagem histórica e simplesmente se foca em pessoas que estiveram presentes nos decorridos acontecimentos. E vai ser neste documentário que a sessão da conferência a qual assistimos se centralizou e que achámos interessante abordar. 


        O documentário ‘Shoa’ fala do Holocausto e do que aconteceu a vários judeus e nazis. Centra-se principalmente em quatro tópicos: Chelmno onde câmaras de gás foram utilizadas pela primeira vez para exterminar judeus; os campos de morte de Treblinka e Auschwitz-Birkenau; e o Warsaw Ghetto; testemunhos de sobreviventes.
        As secções sobre Treblinka incluem o testemunho de Abraham Bomba, que sobreviveu a um barbeiro, Richard Glazar, um presidiário, e uma rara entrevista com Franz Suchomel, um oficial da SS que trabalhou no campo, que revela detalhes intricados da câmara de gás do campo. Suchomel aparentemente concordou em fornecer a Lanzmann alguns detalhes do passado em anónimo; Lanzmann filmou secretamente a sua entrevista.
        Os testemunhos de Auschwitz são fornecidos por Rudolf Vrba, que escapou do acampamento antes do final da guerra, Filip Müller, que trabalhou a queimar os corpos dos gaseamentos. Há também relatos de vários moradores polacos, que viam os comboios a chegar diariamente ao campo e deixando-os vazios - eles rapidamente conseguiam adivinhar o destino das pessoas a bordo.
        Em relação ao Chełmno, os dois únicos judeus a sobreviver são entrevistados: Srebnik Simon, que foi forçado a cantar canções militares para divertir os nazistas, e Mordechai Podchlebnik. Há também uma entrevista filmada secretamente, com Franz Schalling, que era um guarda Nazi.
        O gueto de Varsóvia é discutido no final do filme, e as péssimas condições que são descritas por Jan Karski, que trabalhou para o governo polaco no exílio, e Grassler Franz, um administrador de nazistas que manteve contactos com líderes judeus. Memórias de participantes judeus no levante do Gueto de Varsóvia concluir o documentário.
      Lanzmann também entrevistou o historiador do Holocausto Raul Hilberg, que discute a importância histórica da propaganda nazi contra os judeus europeus e da invenção nazi na solução final.
       Embora o filme tenha sido muito elogiado, alguns polacos têm criticado Lanzmann alegando que este foi selectivo no seu uso de assuntos sobre a Polónia - de que traduziu mal alguns diálogos e que o filme fora editado para criar a impressão de que os polacos colaboraram voluntariamente com os nazis, cortando tudo o que contrariou essa visão. Outros têm argumentado que Lanzmann mostrou simplesmente a manipulação horrível e a eficiência dos nazis durante a operação dos seus campos de morte entre os cidadãos da Polónia.
        Lanzmann não relata o que aconteceu como algo muito trágico na sua vida, mas faz a relação da história do Holocausto com o contexto existente e colocando as suas questões. Apesar de Srebnik – Srebnik returns to Chelmno – uma das partes do documentário - voltar ao local e de reparar que se trata de um sítio bonito, a verdade é que se passaram várias atrocidades tanto nos recintos como nos espaços abertos – as florestas e prados. Isto leva a pensar no brutal paradoxo que existe entre a beleza e os acontecimentos trágicos que se passaram lá. 

Srebnik Simon, Chelmno
 
           “A beautiful voice of a 13 year old boy saved His life” – O facto de ter sido a sua voz a salvar a sua vida, leva-nos a fazer uma relação entre o Holocausto e um Conto de Fadas.
           “Não quero que sintam o que é suposto sentir em relação ao Holocausto”
- Lanzmann -  a relação com a estética pode-se tornar um pouco violenta, dado que existem limites na representação da imagem, ou seja, ele não quer que pensemos apenas no acontecimento terrível que foi viver num campo de concentração, mas que nos concentremos no facto de que também houve sobreviventes.

 
Srebnik returns to Chelmno

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

As escolas de hoje...

      Vivemos num mundo acelerado. Nas escolas de hoje deparamo-nos com cada vez mais alunos irrequietos e com falta de atenção. E como tal os professores estão perante um desafio diário para que os alunos se concentrem e retenham alguma coisa nas suas mentes para que se tornem adultos com alguma intelectualidade razoável.
      O uso exagerado de imagens, tornando uma apresentação agradável e interessante, é, porém um desvio do exercício da mente, fazendo com que o défice de atenção venha a crescer. A repetição de ideias a partir de imagens torna-nos preguiçosos, pois passa a estar tudo perante nós sem termos de nos esforçar.
Vivemos num mundo de facilidades.
      A simples exposição à televisão aos 7 anos de idade estará associada ao surgimento destes problemas que, infelizmente, são notados na escola como "mau rendimento escolar do filho, sua impossibilidade de "estar quieto" ou incapacidade de estabelecer boas relações com outros". Aí surgem os rótulos que acabam por influenciar o desempenho escolar do aluno.